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Coisas assim…

Coisas assim me passam na cabeça e eu de fato não consigo compreender o porquê delas passarem. Coisas assim são passageiras recorrentes de pensamentos tão intensos quanto aqueles momentos que não conseguimos esconder. Coisas assim são completamente impensáveis, ou não tão impensáveis assim já que estou pensando nelas e delas não posso me desfazer. Coisas assim me fazem trocar as palavras, esconder as asas e não sou mais livre para voar. Coisas assim são simplesmente coisas sem importâncias, são coisas e mais coisas que marcam memórias e que fazem parte de tantas histórias que hoje já não fazem mais sentido algum, para alguns ou para todos que não percebem coisas assim.

Expressão: O novo dia

Renascemos em mais um dia, talvez com o propósito de que esse dia seja diferente de todos os outros. Vamos confiar que vai dar certo, melhor, vamos fazer isto acontecer. Vencer, evoluir, aprender ou reaprender, crescer como ser humano. Vamos lá?! Bom dia pra você daí, daqui, de todas as direções. Confie em você mesmo, acredite nesse renascer de novas possibilidades, tenha força de vontade para ir além do que já foi. Não paralise, continue ou recomece. Vá adiante!

Devaneios: Memórias Secretas


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Memórias Secretas


Tenho em minhas mãos, seu corpo
Corpo delgado que tem a assinatura do lobo instável
Instabilidade que desmonta a morada que cuidei
Cuidei para não cair no abismo que forjei.

Forjei as armaduras que protegem minhas emoções
Emoções tão duras que carregam uma libido afável
Afável doçura que reveste os seu lábios mentores
Mentores de verdades que despertam tudo que um dia adormecia.

Adormecia porque não havia alguém capaz de despertar
Despertar todo amor que poderia ser real
Realidade que massacrava todo o ser instável,
Instabilidade que não se remonta.

PEDACINHOS: Quando acontecer


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Quando acontecer


Quando meus olhos se aproximam dos seus
Eles dizem que querem os seus nos meus
Que quer a verdade estampada,
A janela da alma aberta e marcada.

Quando meus lábios tocam os seus
Eles querem mais que um simples beijo,
Eles desejam explorar o que ainda não foi revelado,
O que parece ser um segredo sagrado.

Quando minhas mãos tocam as suas,
Sinta o frio desaparecer
E tente entender o que esse gesto simples quer dizer
Sem que eu precise me despir dos receios,
Sem que eu precise mergulhar no que me paralisa
E no que não me realiza.

Quando tudo isso e un pouco mais acontecer
Saiba que irei entender
Caso não haja compreensão,
Também não haverá mágoas nesse coração.

PERIGOSA & FASCINANTE: Capítulo 17


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A imagem em um tom arroxeado é descongelada lentamente dando continuidade imediata à cena.

MARANHÃO, 1980
CENA 1: CAXIAS | HOTEL EXCELSIOR | QUARTO DE DOLORES |INTERIOR | MADRUGADA

Carlos se levanta da cama se sentido estranho enquanto Helena que se passará pela irmã gêmea está dormindo graciosamente ao lado dele. Ele nem sequer imagina a víbora que ali se encontra.

CARLOS: – O que eu fiz?! – Indaga, preocupado ao perceber que passara a noite ao lado de quem ele acredita ser Susana.

Ele se veste rapidamente enquanto olha para a mulher que está deitada na cama, parecendo um anjo. Carlos sai imediatamente do quarto, logo desce as escadas e vai embora do Hotel Excelsior, demostrando estar confuso.


CENA 2: CAXIAS | EXTERIOR

A noite passa enquanto Caxias é mostrada. As pessoas dançam animadas no Casino. Os carros vem e vão nas ruas estreitas ainda em estilo muito semelhante ao colonial. O dia amanhece e um lindo nascer do sol surge no horizonte em do rio Itapecuru.


CENA 3: CAXIAS | HOTEL EXCELSIOR / QUARTO DE DOLORES

Helena acorda e não vê Carlos. Ela rola na cama para lá e para cá e se emaranha nos lençóis enquanto gargalha. O olhar dela é de uma perversidade intensa. Helena cheira o travesseiro no qual Carlos colocou sua cabeça e sorri de maneira maquiavélica.


CENA 4: CAXIAS | CENTRO |CASA DOS ALCÂNTARA | INTERIOR | MANHÃ

Carlos está na cozinha tomando café e pensando na noite intensa que teve quando Susana, a verdadeira, entra se mostrando bem disposta como sempre. Ela olha para Carlos que também também a olha com um sorriso imenso.

SUSANA: – Bom dia. – Diz, assim que se aproxima. – Eu queria pedir desculpas por não ter ido encontrar você ontem, mas é que aconteceu… – Ela não continua, pois é interrompida por Carlos.

Carlos tem uma clara expressão de surpresa diante do que Susana acabara de dizer.

CARLOS: – Como assim? Estávamos juntos e ainda ficamos no Hotel por algum tempo. – Diz em um misto de surpresa e intriga.

Susana então fica pálida diante da interrupção e do que é dito por Carlos. Sua feição de verdadeira ira fica clara para Carlos, que se mostra culpado diante do que parece constatar.


CENA 5: CAXIAS | BAIRRO PONTE | BAR DA SUZETE |MANHÃ

Suzete está no balcão, pensativa. Marlúcia chega cedo para o trabalho e não deixa de pensar em tudo que aconteceu no dia anterior na casa de Susana.

MARLÚCIA: – Amiga, que babado, não é mesmo?! O morto voltou… quem diria?! – Comenta assim que se aproxima.
Suzete olha para a amiga com concordância.

SUZETE: – É, amiga. O passado sempre volta… é um moinho sabe?! Dá voltas e mais voltas. O acerto de contas sempre acontece. – Afirma com um tom de mistério.

De repente, uma pessoa do passado de Suzete chega. Ela esboça um leve sorriso, pois viu ele se aproximar assim que deixou o táxi.

SUZETE: – Já era hora… finalmente. – Diz, encarando a pessoa.

A câmera mostra a expressão um tanto taciturna de Marlúcia, logo dá um giro no bar e foca no rosto de Alberto que se aproxima do balcão.

ALBERTO: – Também, minha cara… não me deixa em paz ligando todo dia. – Diz, parecendo um pouco impaciente.

Do lado de fora do Bar, Lúcio observa os dois conversando como se já se conhecessem. Ele fica intrigado com tal pessoa e com a conversa que eles podem estar trocando.

LÚCIO: – O que o serviçal dos Alcântara faz aqui?! – Se pergunta, curioso. A Helena vai querer saber disso, tenho certeza que vai. – Completa, melindroso.

Corta para Suzete e Alberto entrando na casa dela, que fica aos fundos do Bar.

SUZETE: – Pode entrar, senta ai… aqui não é nenhuma mansão das que você está acostumada, mas é aqui que sou feliz. – Comenta em meio a um rápido sorriso.

ALBERTO: – É… para você deixar aquela vida para isto?! – Comenta, reprovando.

Suzete não dá muita atenção ao conebtário de Alberto. De repente ela entra no quarto, abre uma gaveta, tira uma carta, abraça essa carta e suspira, logo ela sai do quarto e fica em frente a Alberto que por sua vez se encontra muito curioso.

ALBERTO: – O que é isso? – Questiona, voltando o olhar para Suzete.

Suzete olha primeiramente para a carta com umA expressão tristonha e logo depois olha para o mordomo dos Alcântara.

SUZETE: – Luciana me designou essa missão de entregar a carta para eles, então chegou a hora da verdade, Alberto. – Responde sendo sucinta nas palavras.

Suzete está com os olhos marejados diante da carta que parece ter guardado por um bom tempo.

A cena congela no olhar entristecido de Suzete, logo a imagem congelada é revestida por uma moldura dourada e um tom arroxeado é inserido.

CONTINUA…

Princesa do Sertão: Última Semana (95) – Segunda Temporada (60° Capítulo)


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A imagem em um tom amarelado se descongela lentamente dando continuidade imediata à cena.

MARANHÃO, 2018
CENA 1: CASA DE MARTA | SALA | INTERIOR | MANHÃ
Marta se levanta com o papel que acabara de ler em mãos. Roberto ainda se encontra sem entender muito do que se passa ali. Marta segue na direção de seu ex marido e então lhe mostra o papel ao qual ele pega e começa a ler com uma curiosidade imensa. Roberto volta seu olhar bastante surpreso para sua ex esposa, parece não ter palavras para dizer qualquer coisa. Marta o abraça com muito carinho e então chora no ombro dele, relembrando como se fosse hoje o dia em que sei filho foi considerado falecido, porém nunca que conseguiram encontrar seu corpo.

MARTA: – Ele está vivo, Roberto… nosso filho está vivo e é ele. – Comenta, chorosa.

Roberto deixa o abraço mais apertado e não deixa de rekenbrar o fato de Marta ter descontado por tanto tempo a raiva que sentia em Melissa. Marta parece saber no que seu ex pensa porque olha para Melissa que está bem ao lado dos pais. Ela sai do abraço de Roberto e com muito carinho, abraça sua filha.

MARTA: – Eu sei que tudo que eu fizer, não vai apagar todas as duras palavras ditas à você, minha filha, mas acredito que nunca é tarde demais para pedir perdão. Eu sei mais do que ninguém o quanto eu errei com você e lhe peço perdão por tudo que eu fiz e disse. Perdão, minha filha. – Ela pede assim que abraça Melissa.Todos que estão presentes não podem deixar de se emocionar com as palavras e o pedido verdadeiro de perdão que Marta direciona à Melissa que por sua vez deixa o abraço mais apertado. Ela também não controla as emoções do momento e cai no choro.

MELISSA: – Eu já lhe perdoei há muito tempo, mãe. Eu amo a senhora, e não há nada mais para ser perdoado. Eu estou muito feliz que a senhora o tenha encontrado e que ele tenha estado muito perto em todo esse tempo. – Diz em meio ao abraço emocionante.

Evandro se despede de todos ali e sai da casa. Marta sorri em meio as lágrimas que insistem em cair após tal descoberta grandiosa que acabou por fazer. Todos se abraçam fortemente.


CENA 2: CAXIAS | EXTERIOR | MANHÃ
Pablo e Gabriel seguem de carro para o local em que Gabriel morou na infância e também boa parte de sua adolescência. Corta para o interior do veículo. Gabriel se lembra do local como se tivesse saído há pouco tempo dali e quando estão chegando perto, ele se admira por algumas coisas terem mudado. Pablo observa de forma rápida a admiração e a reação de Gabriel, pois sabe o quanto aquilo tudo ainda mexe bastante com ele mesmo com o namorado tentando esconder algumas de suas sensações. Pablo diminui a velocidade. Gabriel estranha um pouco.

PABLO: – Você tem certeza de que quer realmente fazer isso? – Ele questiona, receando qualquer coisa que possa acontecer dali para frente.

GABRIEL: – Tenho sim, Pablo. Eu não sei como explicar, mas eu preciso ver tudo isso de perto e mesmo sabendo que a Dora não está mais viva, eu preciso fazer isso de uma vez por todas. – Responde, demostrando estar bastante certo do que quer fazer.

De forma rápida e carinhosa, Pablo toca a mão de seu amado. Olhares intensos são trocados por ambos. Corta para o exterior do veículo, mostrando que o mesmo se aproxima da grandiosa casa. De fora, vemos Gabriel um pouco intrigado ao reconhecer Maria logo a frente acompanhada de outra mulher. Gabriel fica calmo, pois logo não deixa de sentir uma energia verdadeiramente boa que o faz ficar arrepiado.
Maria também fica surpresa ao reconhecer Gabriel em um veículo que acabara de estacionar. Pensativa enquanto observa tudo, ela não deixa de pensar que isso tudo mais do que uma mera coincidência.


CENA 3: CAXIAS | CASA DOS MOTA ASSUNÇÃO | SALA | INTERIOR | MANHÃ
Vera se levanta repentinamente após uma longa conversa que iniciou com Adriano que por sua vez alterna em olhar ora para ela, ora para o pai que se encontra próximo de uma das janelas, parecendo um bocado indignado. Vera volta o olhar novamente para Adriano.

VERA: – Você tem esperanças de que ele cumpra o que prometeu, filho. Esse homem vem cercando você há um bom tempo, não há como acreditar nas palavras que saem da boca dele. – Comenta, demostrando certa indignação.

ADRIANO: – Eu sei disso, minha mãe, mas não podia e nem posso deixar a Marina correndo perigo nas mãos desse sociopata. Eu sei que não posso fazer muita coisa, mas garanto que fiz o suficiente para impedir que aquele cara faça qualquer coisa ruim. – Diz, deixando Vera e Ricardo intrigados.

Ricardo se aproxima dos dois, intrigado com o que Adriano acabara de falar.

RICARDO: – O que você fez, filho? – Questiona, preocupado.

ADRIANO: – Eu fiz o que deveria ter feito há muito tempo, pai. Ele não vai conseguir esconder o local em que prendeu a Marina por muito tempo, ele não vai. Se ele acha que será mais esperto do que eu… afirmo que isso não vai acontecer. Vou proteger a Marina e farei de tudo para isso, de tudo. – Responde se levantando devagar.

Ricardo olha para a esposa que também se encontra apreensiva demais depois das palavras ditas por Adriano. Com calma, Adriano conta para Ricardo e Vera o que teve de fazer para acelerar as investigações sobre Maurício.


CENA 4: CAXIAS | CASA DE DORA | EXTERIOR | MANHÃ
Gabriel continua visivelmente incrédulo e impressionado com a presença de Maria que também olha para ele da mesma maneira, porém esboça um leve sorriso. Gabriel se aproxima de Maria e também de Chica, tentando entender o que as duas fazem ali.

MARIA: – Gabriel, o que faz aqui?! – Indaga ainda bastante surpresa por tal situação.

Gabriel volta seu olhar de forma rápida para a casa e depois olha para Maria que espera por uma resposta.

GABRIEL: – Para falar a verdade, eu não sei direito o que vim fazer aqui… essa casa foi o local em que eu morei por tanto tempo e agora que estou de volta, senti mais do que a necessidade de vir aqui. – Responde de forma sincera.

Maria parece ficar um pouco longe de si por um curto momento, relembrando tudo o que Gabriel lhe contou nas incontáveis visitas que fez.

MARIA: – Então essa é a casa?! – Ela indaga, impressionada, mas não surpresa.

Maria tem a sensação forte de tudo que desconfiava agora estar se confirmando. Ela olha para Gabriel com os olhos cheios de lágrimas. O rapaz fica sem entender o que foi que aconteceu. Ele ampara Maria que parece ter perdido as forças por um momento. Chica também fica preocupada com o que possa ter acontecido. Maria recupera as forças e toca o rosto de Gabriel.

MARIA: – Sua mãe se chamava, Dora, não é mesmo?! Você se recorda do filho que eu procurava… do filho que me foi tirado ainda bebê? – Questiona com os olhos marejados enquanto Gabriel a responde com um leve aceno de cabeça. – A mulher que ficou com o meu filho depois de tudo aquilo morava nessa casa. – Completa, chorando.

Gabriel fica visivelmente paralisado diante do que fora dito por Maria, pois sabe que a única mulher que morou ali uma vida toda foi quem ele sempre acreditou ser sua mãe, Dora. Ele então passa a chorar junto de Maria que se uma forma muito forte sabe que Gabriel é sim o seu filho. Abraçados, a câmera se movimenta, fazendo com que tal cena fique um pouco distante.


CENA 5: CAXIAS | PREFEITURA | GABINETE DO PREFEITO | INTERIOR | TARDE
Nonato passeia por seu gabinete em sua cadeira de rodas como se estivesse se despedindo de sua sala pela última vez. O atual prefeito tem um sorriso maquiavélico no rosto. Ele para diante da janela.

NONATO: – Isso que me fizeram não vai ficar assim, não vai. Se todos eles pensam que me derrotaram, então estão muito enganados porque eu não fui derrotado, não fui. – Afirma, continuando a sorrir de uma maneira totalmente amedrontadora.

Somente o olhar de Nonato já denuncia suas maléficas intenções contra tudo e todos que ele acredita lhe terem feito mal, estando mais do que pronto para agir contra esses. Ele volta a se movimentar em sua cadeira de rodas enquanto a imagem se afasta.


CENA 6: CAXIAS | CASA DE BEATRIZ | SALA | INTERIOR | TARDE
Beatriz vem devagar pelas escadas, carregando uma caixa de madeira em mãos. Ela segue até o sofá maior, ostentando um sorriso muito estranho. Beatriz coloca tal caixa em cima do sofá e a abre com bastante delicadeza e sorrindo à todo momento. De dentro da caixa, ela retira um frasco pequeno. Beatriz coloca o tal frasco contra a luz.

BEATRIZ: – Por que mandar os outros fazerem algo sendo que você mesma sabe fazer?! Eu sinto que nasci para isso. – Comenta, parecendo encantada com o frasco. – Achei que nunca mais iria usar você de novo, mas aqui estamos novamente e de novo sem nenhum remorso sequer. – Conclui sorrindo de uma maneira de colocar medo em qualquer um.

A imagem foca no reflexo do sorriso de Beatriz que aparece no pequeno frasco que ela segura contra a luz.

A cena congela no reflexo de Beatriz, logo a imagem adquire um tom amarelado e a frase surge:

“O destino surpreende e também se surpreende com todas as possiblidades, sendo elas ruins ou boas.”

CONTINUA…

 

Sentimental: Eu Ainda…


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Eu Ainda…


Eu ainda me lembro do passado como se ele tivesse presente. Ainda me recordo das últimas palavras ditas e das mágoas que rondaram a nossa vida. Ainda me lembro de coisas que não eram para serem lembradas, que jogadas no mar foi prometido que ficariam exiladas. Eu simplesmente não sei mais o que houve aqui e o quanto nos distanciamos porque já não lhe vejo de perto, já não sinto seu perfume impregnando minhas narinas.
Se houvesse tempo suficiente para arrependimentos, então eu iria me arrepender e voltaria para mais perto de você, deixando tudo que nos levou à essa distância, para trás porque o que realmente importava era o amor, porém a solidão me fez valorizar o frio que perpetua meus ainda nobres sentimentos, agora já cansados de serem pisoteados.
Mesmo distante ainda consigo ver seu sorriso, porém esse não é mais para mim, não é mais para me deixar tranquilo. Tudo o que é agora não faz mais parte de mim, porém tudo que sou ainda faz parte de você.

 

Pedacinhos: Pesadelos quebrados


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Pesadelos Quebrados


Só ouço humanos ao meu redor,
Querendo ser cada um pior
Ou até mesmo desejando ser melhor
Quando nada disso importa
E desse modo vai desviando da rota
Do que realmente faz sentido.

Só ouço humanos a lamentarem
E esquecendo de agradecer,
Vejo tantos se desentenderem
Por tantas coisas que ainda não são capazes de entender.

Só ouço intensos desatentos
Que não percebem a verdade
E postergam a felicidade,
Esquecendo até mesmo de viver os momentos,
Só ouço vozes esquecidas,
Mentes indecisas
Paradas no mesmo lugar.

Só ouço desprazeres enraizados,
Enquanto sinto como se eu tivesse enfeitiçado
E tudo que ouvi não passasse de pesadelos quebrados.

Sentimental: Resposta

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Resposta


Quando é que vamos parar de nos olhar somente? Quando é que vamos parar de sorrir um para o outro como se o flerte não estivesse acontecendo, como se na realidade não quiséssemos muito isso tudo? Será que estou a ser paranóico ao pensar dessa maneira? Eu realmente não sei mais de nada, bom eu somente sei que seu sorriso me encanta, que sua falta de atitude me instiga, mas será que não chegou o momento de darmos um novo passo? Quando é que vamos parar com esses joguinhos idiotas de gato e rato? De certezas mais incertas e de templos paralisados? Talvez eu esteja ficando paranóico e que você seja apenas uma pessoa simpática e que fica emudecida, mas a verdade é que eu não quero isso, eu realmente queria, ainda quero que tudo isso seja de verdade, que não seja somente mais uma peça que o coração romantizado resolveu pregar. Se for para ser, será, então acaba sendo essa resposta para tantas questões ainda não solucionadas.